Ao destino ninguém foge: vai cumprir-se o ideal - um tempo novo paira...
30
Ago 09
publicado por José Carlos Silva, às 16:38link do post | comentar

Jorge Neto - Advogado e Professor Universitário - é o titular à Assembleia Municipal pela Coligação «Lousada Viva»; em segundo posiciona-se Carlos Nunes, Supervisor; sendo terceira Cláudia Lousada, Gestora Hospitalar. Simão Ribeiro, presidente da JSD/Lousada e membro da CP da JSD/Distrital do Porto e da JSD/Nacional, e estudante universitário. Seguem-se: Emília Chamusca, Contabilista; José Gonçalves, Advogado; Joaquim Bessa, Consultor Comercial; Vanda Bragança, Advogada Estagiária; Filipe Barbosa, Professor, Branca de Sousa, Advogada, Manuel Neto, Vendedor; José Campos Barros, Oficial do Exército (Reformado); Virgínia Monteiro; Estudante Universitária; Ricardo Oliveira; Economista; Jorge Peixoto, Empregado de Escritório, Delfina Campos, Professora; Felisberto Viana, Engenheiro Mecânico, Paula Sousa, Assistente Operacional, Jaime Miranda, Professor; Licínio Moreira; Escriturário Comercial; Paula Ferreira, Professora, Avelino Pacheco, Contabilista; José Ferreira; Bancário, Mafalda Gonçalves, Estudante Universitária; Porfírio Machado, Professor; Nelson Barbosa, Engenheiro Mecânico; Gracinda Ferreira, Professora, Joaquim Mota, Engenheiro Têxtil; Nuno Ferreira, Mediador de Seguros, Adília Sousa, Desempregada; Tiago Sabino, Contabilista; Manuel da Silva, Empresário

Macieira; Alice Martins, Professora; Nuno Silva, Engenheiro Civil; Aníbal Álvaro Silva, Empresário, Agostinha Monteiro, Professora; Célia Constante, Estudante Universitária, Artur Ferreira, Topógrafo (aposentado); Carla Queirós, Solicitadora Estagiária, Júlio Pereira, Empresário; Manuel Fernando Silva, Aposentado; Maria Emília da Silva Soares, Empregada Fabril; Adriano Sampaio, Aposentado.

É este o painel que se apresenta aos Lousadenses na predisposição de na Assembleia Municipal – o fórum de direito para a defesa dos interesses de quem os vai eleger – honrar os compromissos propostos, defender quem acreditou no seu projecto e cumprir a palavra dada.

 


publicado por José Carlos Silva, às 15:43link do post | comentar

 O poder exerce um efeito fascinante em muitas pessoas. Acontece que, uma vez alcançado, muitas personalidades não se apercebem de que perderam a sua liberdade. Curioso. Conseguem ter poder sobre os outros mas perdem o poder sobre si próprios. Mas as coisas não ficam por aqui. Além do efeito inebriante, ao ponto de provocar dependência, o poder é transitório, e alguns acabam por dar quedas valentes, enquanto muitos são obrigados a escorregar na rampa política, umas vezes lentamente, outras de forma mais abrupta, eclipsando-se. É então que a melancolia se apodera das suas almas, não conseguindo resignar-se à vida própria, nem olhar para a sua sombra pública. Não é só na política que se verifica este fenómeno. Qualquer posição pública, seja ela qual for, desde que elevada, prima por estes fenómenos. Veja-se o caso de um apresentador de uma televisão israelita que, ao verificar que já não era tão popular como dantes, começou a cometer crimes por raiva. Acabou por cair na prisão onde se suicidou.
Na política, os intelectuais, de um modo geral, não têm grande sucesso, o que não quer dizer que não devam intervir, antes pelo contrário, já que constitui um dever de todos os homens. Nesta matéria, não devemos esquecer que somos todos cúmplices por ação ou por omissão.
Face a certos exemplos, como catalogar ou definir comportamentos políticos do género adular e insultar a mesma pessoa segundo as circunstâncias? Não é que seja nada de novo, porque Séneca já o fazia. Séneca, que era um intelectual, poderoso, riquíssimo, mestre da bondade e mestre de Nero, andava sempre em contradição com o que dizia e fazia. Às tantas limitou-se a cumprir o pensamento de um grego que afirmou que “os sábios tinham duas línguas! Uma com que diziam a verdade, a outra de acordo com as circunstâncias do momento”.
Alcançar o poder para fugir à pobreza, ou poder enriquecer facilmente constitui uma prática comum que não enobrece quem a pratica. Ir para a política e atuar com firmeza, retidão e sensibilidade, respeitando as pessoas e as coisas tais como elas são e não como os outros pretendem que sejam, é a forma mais rápida e fácil de colecionar inimigos. Resta saber se ainda há pessoas dispostas a colecioná-los. Eu penso que sim, apesar de as virtudes terem como contrapartida a inveja, e a generosidade a ingratidão. Não importa. É sempre preciso que haja alguém capaz de decidir, ser pragmático e que respeite os antagonistas. Decidir e contestar parecem-me bem, desde que sejam acatadas as normas de civilidade.
Um político tem que respeitar a verdade e lutar pela liberdade que são dois fabulosos tesouros que nada nem ninguém consegue comprar. Não há nada que compre a liberdade e evite a morte.
De acordo com César António Molina, “Há que recear a atividade pública e não perder a autonomia de ação, a liberdade da palavra e a capacidade de retirar-se a qualquer momento para cuidar da alma e de si mesmo”. Para isso é preciso escolher os melhores políticos. E onde estão eles? O mesmo autor afirma que “Não há melhores políticos do que aqueles que saem das outras profissões e que temporal e generosamente se entreguem ao serviço público!” E que sejam capazes de, a qualquer momento, “se retirarem para cuidar da alma e de si mesmos”, evitando quedas, trambolhões e outras desgraças públicas próprias de homens que ao atingirem elevadas posições se comportam como uns estranhos para si mesmos. Se ao menos os que caem em desgraça, devido às suas atividades, tivessem o condão e a hombridade de se justiçarem por auto iniciativa, então sim, revelariam um sinal de superioridade. Não é preciso que façam o que Séneca fez quando Nero mandou que se suicidasse pelas próprias mãos. Séneca soube morrer com dignidade, “a arte mais difícil de levar a cabo”. Não sei se é ou não, mas para mim, a arte mais difícil de levar a cabo é viver e servir com honradez e honestidade. Arte difícil, pelos vistos, para muitos que nos cercam.

Salvador Massano Cardoso

In Bogue Quarta República


29
Ago 09
publicado por José Carlos Silva, às 18:29link do post | comentar

Leonel Vieira – o 1º titular à cadeira do poder da Câmara de Lousada – escolheu Cândida Barreira, médica e delegada de saúde, para futura vice – presidente. Terceiro: Agostinho Gaspar e director de empresa; sendo quarta Cândida Novais, professora. Seguem-se: Anastácio Pacheco, Professor; Bruno Moreira, Contabilista; Emília Teixeira, Advogada e Professora Universitária; Pedro Mariano, Gerente Bancário; José Carlos R. Silva, Professor, Marisa Pereira, Assistente Técnica; Pedro Gonçalves, Gestor Financeiro; Mário Teixeira, Economista; Manuela Ribeiro, Professora; Manuel Oliveira, Engenheiro Zootécnico.

É este capital humano que Leonel Vieira conta para governar Lousada no futuro.

 

 


publicado por José Carlos Silva, às 16:35link do post | comentar

O candidato da Coligação «Lousada Viva» PPD/PSD / CDS/PP - Leonel Vieira - à Câmara de Lousada optou desde sempre por fazer uma campanha de proximidade: prática que lhe é característica desde sempre. Ouviu os dirigentes associativos, aceitando encontrar-se com grupos de amigos (verdadeiras tertúlias) que o convidaram para debater os problemas candentes do concelho. Escutou-os. No mesmo registo – quando convidado – tem percorrido as festas e romarias do concelho.

Restando a Leonel Vieira continuar a proximidade com os Lousadenses para atingir o seu desiderato: a vitória.

 


publicado por José Carlos Silva, às 16:09link do post | comentar

Leonel Vieira – candidato da Coligação «Lousada Viva» PPD/PSD / CDS/PP - à Câmara de Lousada tem primado por uma proximidade total aos lousadenses desde que o conheço na política: é o seu timbre, a sua marca genética: um bem precioso e escasso num político nos tempos que vivemos. Percorreu as vinte e cinco freguesias – enquanto presidente da CP/PSD/LOUSADA – nos últimos dois anos, tendo contactado com o mundo associativo e escutado os seus anseios, sentido as suas dificuldades, adivinhado as suas premências e registado os seus projectos, as suas necessidades. Ouviu, esteve próximo: fez o diagnóstico.

Neste périplo de proximidade pelo mundo associativo conclui-se: não há visão estratégica, nem um plano estruturante devidamente definido por parte da autarquia, mormente na questão da atribuição dos subsídios e em outras matérias. Urge pôr cobro a tal desiderato, definindo critérios para a atribuição de subsídios mediante a apresentação de um Plano Anual de Actividades.

 

 


27
Ago 09
publicado por José Carlos Silva, às 22:02link do post | comentar
 Educação
| 
A verdade


Portugal tem um nível de investimento na educação em linha com o dos países mais avançados da União Europeia e, no entanto, mantém-se nos últimos lugares quando se avaliam os resultados. Todos os estudos e indicadores revelam a necessidade de orientar as políticas para uma maior qualidade do ensino, mas os socialistas optaram por uma política que estimula o laxismo, a falta de disciplina e o facilitismo na avaliação. Para melhorar estatísticas e exibir efeitos de curto prazo, o que se criou foi um clima de desconfiança e desprestígio que, sob a bandeira de uma falsa inclusão, redunda na mais flagrante injustiça social e acaba por prejudicar todos e o País. Para calar críticas, o governo tentou sistematicamente denegrir, agredir e desprestigiar os mais importantes agentes do sistema educativo: os professores. No ensino superior, por sua vez, assistiu-se ao estrangulamento financeiro das mais importantes instituições e à escolha discricionária daquelas que seriam premiadas com apoios financeiros.
O que fazer para que o sistema educativo (incluindo o ensino superior) passe a dotar os Portugueses das capacidades, dos conhecimentos e da formação indispensáveis à sua vida futura?
 

O nosso compromisso
 

1. Desenvolveremos uma política de educação determinada transversalmente pelos valores do rigor, da exigência, da criatividade e formação integral do ser humano e do respeito pelos agentes do sistema educativo, beneficiando das experiências internacionais mais relevantes, com as quais nos comparamos e teremos que competir.
Combateremos o facilitismo e promoveremos a instalação de uma cultura de exigência e de rigor, que traduza uma efectiva valorização do ensino e o seu reconhecimento pelas famílias, pelas empresas e pelos alunos e que premeie o esforço e o mérito.
Privilegiaremos, em relação ao (in)sucesso estatístico, a definição e verificação, preferencialmente por entidades exteriores à escola, de objectivos mínimos para o respectivo ano ou ciclo de estudos, com o objectivo de estimular a aprendizagem e apontar exemplos de sucesso.
Alteraremos o Estatuto do Aluno, valorizando a assiduidade, disciplina e civismo, revogando as normas que possibilitam faltas quase permanentemente justificadas e sobrecarregam os professores com a obrigação de repetirem sucessivamente testes a alunos faltosos.
Simplificaremos os processos de punição das infracções disciplinares dos alunos, para sancionamento da indisciplina e da violência nas escolas.
Consagraremos formas de participação e de co-responsabilização dos encarregados de educação, condicionando certos apoios sociais do Estado ao cumprimento dos deveres escolares do(s) aluno(s) a cargo.


2. Restabeleceremos o prestígio dos professores, reforçando a sua autoridade e condições de trabalho de modo a chamar os melhores para o ensino, centrando a sua acção no trabalho pedagógico e aliviando a sua carga burocrática.
Afirmaremos a necessidade da existência de um processo de avaliação dos professores e da sua diferenciação segundo critérios de mérito.
Suspenderemos, porém, o actual modelo de avaliação dos professores, substituindo-o por outro que, tendo em conta os estudos já efectuados por organizações internacionais, garanta que os avaliadores sejam reconhecidos pelas suas capacidades científicas e pedagógicas, com classificações diferenciadas tendo por critério o mérito, e dispensando burocracias e formalismos inúteis no processo de avaliação.
Reveremos o Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente no respeitante ao regime de progressão na carreira, corrigindo as injustiças do modelo vigente e abolindo a divisão, nos termos actuais, na carreira docente.


3. Iniciaremos uma reestruturação da administração educativa, com reforço da função reguladora e avaliadora e de apoio às escolas, alterando a lógica de comando e controlo para uma lógica de oferta de serviços às escolas, visando o fim do “monstro burocrático”.
Apostaremos seriamente na atribuição às escolas da generalidade dos poderes de gestão e administração do seu projecto educativo.
Aprovaremos um currículo nacional, por ciclo e ano de ensino, competindo a cada agrupamento ou escola não agrupada complementar esse currículo mínimo em concretização do seu projecto pedagógico.
Teremos como objectivo o progressivo alargamento da liberdade de escolha entre escolas da rede pública.


4. Criaremos condições para o efectivo cumprimento da universalidade da educação pré-escolar para todas as crianças a partir do ano em que atinjam os cinco anos de idade, e da escolaridade obrigatória das crianças e jovens em idade escolar, isto é, com idades compreendidas entre os seis e os dezoito anos.
Criaremos programas específicos de detecção precoce e acompanhamento personalizado de situações de insucesso, com respostas adequadas a cada caso.
Apostaremos na diversificação de ofertas educativas a partir do 7.º ano (via profissionalizante).
Alargaremos a rede pública de educação pré-escolar ou, em alternativa, o financiamento da frequência da educação pré-escolar, de forma a fomentar o surgimento de novas ofertas educativas.
Estimularemos o acesso de adultos à formação ao longo da vida, na procura do reforço de competências e actualização de conhecimentos, com a preocupação da qualidade da oferta e não apenas da quantidade e diversidade de qualificações formais.
Discriminaremos positivamente os alunos com necessidades educativas especiais, incluindo o recurso às melhores formas de cooperação com instituições especializadas que potenciem a eficácia e a qualidade dos apoios aos alunos e suas famílias.
Discriminaremos positivamente as escolas em territórios educativos de intervenção prioritária.


5. Definiremos critérios transparentes para o financiamento público do ensino superior, assente numa base plurianual e de contratualização de objectivos, bem como de igualdade de condições no acesso aos diferentes mecanismos de afectação de recursos.
Racionalizaremos a rede pública de ofertas de ensino superior, evitando redundâncias e dispersões excessivas, nomeadamente no que toca à proliferação de cursos e suas designações, e procurando fazer com que estes se ajustem às reais necessidades do mercado de trabalho.
Criaremos as condições e os estímulos para que as funções de inovação, transferência do conhecimento e fomento do empreendedorismo sejam crescentemente assumidas pelas instituições de ensino superior.
Respeitaremos e reforçaremos a autonomia das instituições de ensino superior, dentro de lógicas de parceria, diálogo e estreita colaboração, mas também de responsabilidade social e de prestação de contas à sociedade.
Contribuiremos para uma efectiva concretização dos modelos de aprendizagem delineados no âmbito do Processo de Bolonha, indo além dos aspectos formais e administrativos da adaptação, como forma de assegurar mobilidade e competitividade no espaço europeu.
Aprofundaremos a internacionalização das instituições de ensino superior, sempre dentro de lógicas de parceria internacional abertas, transparentes e verdadeiramente orientadas pela qualidade intrínseca dos projectos.
Recuperaremos imediatamente uma avaliação externa eficaz e rigorosa dos cursos superiores e estabeleceremos sistemas de reconhecimento do mérito enquanto motores do desenvolvimento e melhoria do ensino superior, aos mais variados níveis, incluindo instituições, unidades orgânicas, docentes, investigadores, funcionários e alunos.
Garantiremos que os Estatutos das Carreiras Docentes no ensino superior constituem verdadeiros instrumentos para melhoria do ensino e da investigação, nas suas múltiplas vertentes, sem prejuízo das expectativas legitimamente formadas pelos actuais docentes.
Reforçaremos os mecanismos de estímulo à mobilidade internacional de alunos e docentes.
Criaremos condições favoráveis à participação dos estudantes no financiamento dos seus estudos, através designadamente de trabalho a tempo parcial nas instituições de ensino superior ou de estágios de Verão remunerados, como estímulo à sua autonomia responsável e experiência profissional, que possa também facilitar a integração futura no mercado de trabalho, tal como acontece em muitos países europeus.

In Programa Eleitoral do PSD 2009


publicado por José Carlos Silva, às 18:51link do post | comentar

Na apresentação do Programa Eleitoral do PSD, Manuela Ferreira Leite conquistou, num segundo, o sorriso e o apoio dos professores quando afirmou categoricamente que se for primeira – ministra suspenderá de imediato a avaliação de desempenho dos professores, assim como terminará com a divisão da carreira em duas (professor e professor titular), sendo a avaliação feita por uma entidade externa.

Para os professores são as melhores notícias dos últimos quatro anos, após tantas lutas há uma futura primeira – ministra que se compromete a dignificar a docência, a carreira e os docentes.

Os professores ganharam ao conquistarem uma líder de um partido do arco do poder.

 E não foi fácil.

 


publicado por José Carlos Silva, às 18:33link do post | comentar

Manuela Ferreira Leite geriu com rara mestria o tempo e o modo de como apresentar o Programa Eleitoral. Primeiro esperou – pacientemente – que o PS e todos os outros partidos o fizessem, principalmente o partido que governa o país, para hoje dar a conhecer as linhas orientadoras que nortearão o futuro dos portugueses.

A um mês das eleições legislativas, Manuela Ferreira Leite marca a agenda política e torna esta data num quase símbolo de última machadada no socratismo, pois este acto é o último passo que a levará ao poder e ao PSD.

Agora interessa realçar o «compromisso de verdade» e a vontade de mudar, de fazer diferente. É essa a mensagem que os portugueses querem ouvir: política de verdade. Naquilo de mais me toca – a educação – concordo completamente com as linhas orientadoras para esta área: responsabilizar pais, alunos, credibilizar professores e dar autonomia às escolas. Os alunos fazerem exames, por ciclo e chumbarem por faltas: fim do facilitismo. Acho bem. Coragem.

Vencerá. Vitória que não será concludente, o que levará inevitavelmente a uma coligação. Coligação que só pode ser centrada em dois vectores: bloco central (PSD/PS) ou bloco com a direita (PSD/CDS). Dos resultados eleitorais dependerão os possíveis cenários de coligação.

 


25
Ago 09
publicado por José Carlos Silva, às 12:29link do post | comentar

O cenário eleitoral pós 27 de Setembro não oferece grandes perspectivas de estabilidade política.

Assistimos à intranquilidade de um Verão, quando por norma é pachorrento e apolítico. O que parece ser um paradoxo: mas em ano de eleições legislativas e autárquicas dá-se precisamente o inverso – os políticos esquecem as delícias do estio e percorrem o país de lés a lés tentando demover os portugueses a acreditarem num país melhor protagonizado pelos seus ideais.

PS e PSD rivalizam desde o 25 de Abril de 1974 – há 35 anos – no arco do poder, tendo o CDS usufruído dessa benesse pontualmente em coligações. Convenhamos que tem sido sempre assim: um neo – rotativismo que parece ter desembocado num dilema: após as legislativas ou se formará um Bloco Central (PS/PSD) ou uma coligação à direita (PSD/CDS).

A primeira hipótese só se o PS mudar de líder, pois Sócrates não se entende com Manuela Ferreira Leite e esta com ele. A segunda é mais viável.

E tudo isto alicerçado numa razão: tudo aponta para um empate técnico nas sondagens (até ao momento), tal como nas eleições europeias. Nas europeias o PSD venceu, o mesmo sucederá nas legislativas. Mesmo que a percentagem seja mais reduzida.

Para o PS há duas ilações a retirar:

 

1)    Perderá o poder a nível nacional

2)    Sofrerá pesadas baixas a nível autárquico, pelo efeito de dominó que estas duas derrotas (europeias e legislativas) terão junto do eleitorado.

 

O pós 27 de Setembro será sempre um cenário pouco agradável para os decisores políticos, sobretudo para o primeiro magistrado da nação: o Presidente da República, a ele caberá encontrar a solução para a governabilidade do país.

 

 


19
Ago 09
publicado por José Carlos Silva, às 17:53link do post | comentar

Todos os partidos gastam muito quando se envolvem em actos eleitorais. Nas próximas legislativas os partidos gastarão:

PS – 5,54 milhões de euros

PSD - 3,34 milhões de euros

CDS /PP – 807,7 mil euros

 CDU (PCP/PEV) - 1,95 milhões de euro

(Fonte: Imprensa Escrita)

Sendo a verba proveniente da subvenção estatal, de donativos e da angariação de fundos (CDU).

Infere-se que o Partido Socialista é o que mais vai gastar nas próximas eleições legislativas.


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